1.Coberturas não acessíveis (ou de acessibilidade limitada)
Nestas coberturas está prevista apenas a circulação de pessoas ligadas à manutenção ou reparação, aconselhando-se, mesmo assim, a criação de zonas de circulação por forma a garantir-se a máxima protecção mecânica dos materiais de impermeabilização e isolamento térmico.
2.Coberturas acessíveis
A circulação poderá ser apenas de pessoas, alargar-se a veículos ligeiros ou até a veículos pesados, referindo-se como exemplo destas últimas os parques de estacionamento localizados sobre edifícios.
3.Coberturas especiais
Neste grupo incluem-se os terraços-jardim, também designados por coberturas ajardinadas e as coberturas que suportam equipamento técnico.
Uma cobertura ajardinada pode considerar-se um complemento da cobertura plana existente sobre a qual se realiza. Engloba uma impermeabilização de alta qualidade e repelente de raízes, um sistema de drenagem, uma camada de terra vegetal para plantação e a respectiva vegetação.
4.- Sistemas não tradicionais : aplicados “in situ”
Estes sistemas integram materiais formados por um ou dois componentes, sendo
aplicados sob a forma líquida ou pastosa. A cura é obtida por evaporação dos solventes ou
reacção química, no caso de produtos de um só componente, e apenas por reacção química
nos de dois componentes.
Os sistemas poderão integrar, ou não, armaduras de origem diversa, com a função de
aumentar a resistência à tracção e rasgamento, bem como a resistência ao punçoamento.
A base destes produtos são as resinas, podendo alguns conter materiais betuminosos.
Os principais sistemas de impermeabilização usando estes produtos, são:
- Camadas múltiplas de resinas acrílicas;
- Camadas múltiplas de resinas poliméricas;
- Camadas múltiplas de emulsões de betumes modificados;
- Espumas de poliuretano (têm a particularidade de ser simultaneamente um sistema
de impermeabilização e isolamento térmico);
- Resinas de poliéster.